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O que é o verdadeiro cristianismo?

por T. Austin-Sparks

Capítulo 3 - O Que Nós Vemos?

Continuaremos nossas considerações da grande questão fundamental relacionada a verdadeira natureza desta dispensação. O cristianismo é um sistema legal ou uma ação espiritual do céu? Já vimos que esta questão se tornou um intenso campo de batalha desde o princípio. Foi por causa desta questão que Estêvão foi martirizado. Seu grande sucessor, o apóstolo Paulo, tornou-se o ponto focal desta batalha. Portanto, estamos com a epístola aos Gálatas aberta diante de nós, buscando ver aquilo que o apóstolo tem a dizer-nos sobre este assunto. Tendo em vista que Paulo foi colocado no centro da controvérsia, torna-se necessário voltar nossa atenção à sua pessoa. Até agora, examinamos a origem de seu apostolado. Paulo declarou que seu chamamento não vinha da parte de homens, nem por intermédio de homem algum, mas por revelação de Jesus Cristo. Ele era um apóstolo de Jesus Cristo e de Deus Pai. Em seguida tratamos da grande crise que estava por trás de seu apostolado.

O tema que iremos considerar agora é a constituição do apostolado de Paulo. Para isso vejamos alguns versículos de Gálatas: “Quando Deus, porém, que desde o ventre de minha mãe me separou e me chamou por sua graça, se agradou em revelar seu Filho em mim, para que eu o pregasse entre os gentios”. (Gl 1:15,16a - versão A21). Paulo diz que “agradou a Deus revelar seu Filho em mim”. A seguir, vejamos um trecho bem conhecido desta epístola: “Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esta vida que agora vivo na carne, eu a vivo na fé, a fé que está no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim”. (Gl 2:19b-20 - tradução da ASV - 1901 - versão usada pelo autor). 

Precisamos lembrar-nos de que o ponto importante para nós é que esta experiência espiritual do apóstolo Paulo contém todos os princípios da nova dispensação. Se perguntarmos o que é o verdadeiro cristianismo, veremos que a resposta se encontra na história espiritual deste homem. A dispensação na qual vivemos está fundamentada nestes princípios. Aquilo que constitui a presente dispensação é o mesmo que constitui o apostolado de Paulo. Depois de afirmar enfaticamente que não o recebeu de homens, nem mesmo daqueles que eram apóstolos antes dele, Paulo vai diretamente ao coração deste assunto e diz: “agradou a Deus revelar seu Filho em mim”. Portanto, a presente dispensação é fundamentada em

Uma Revelação Interior de Jesus Cristo

Se nós quisermos saber o que é isso no qual supostamente entramos, essa é a resposta. Nossa verdadeira vida cristã se fundamenta numa revelação interior do Filho de Deus. O apóstolo Paulo havia percebido o imenso significado do Filho de Deus. Aqui temos um homem que estava totalmente embriagado com Cristo Jesus. Em todas as coisas ele via a Cristo. Como já dissemos anteriormente, o nome “Jesus Cristo” ocorre 43 vezes nesta breve epístola.

Primeiramente temos “agradou a Deus revelar seu Filho em mim” e, em seguida, “estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim”. Na cruz de Cristo, um homem chamado Saulo de Tarso desapareceu. A cruz mandou embora um tipo de homem, enquanto a ressurreição introduziu outro tipo de homem. Este novo tipo de homem é Cristo, que toma o lugar de Saulo de Tarso.

Este fato é fundamental, constituindo a base de toda a dispensação. Quão imensa seria a diferença se víssemos a Cristo como Paulo O viu! É muito difícil concebermos isso em nossa imaginação.

Paulo havia compreendido quem era Jesus de Nazaré. Na estrada de Damasco ele perguntou: “Quem és tu, Senhor?” Jesus lhe respondeu: “Eu sou Jesus de Nazaré”. Ele não disse: “Eu sou o eterno Filho de Deus”. Ele também não disse: “Eu sou o Deus que se tornou carne”. Ele disse: “Eu sou Jesus de Nazaré”. Paulo ficou prostrado no chão, impotente e cego. O fulgor daquela glória o fez cair por terra. Naquele momento aquele homem indagou-se: “Este é Jesus de Nazaré em toda essa glória e poder? Tudo isso tem a ver com Jesus de Nazaré?” De fato, é muito difícil que nós entendamos isso.

Você deve lembrar algumas das coisas que Paulo posteriormente escreveu sobre Cristo. Quando escreveu aos Filipenses, ele falou de Jesus como aquele que desde a eternidade é igual a Deus. Paulo afirma: “Ele é igual a Deus” (ver Fp 2:5). Ao escrever aos Colossenses, ele forneceu um quadro inigualável de Cristo: “Ele é antes de todas as coisas. Nele foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. Agradou ao Pai que nele residisse toda a plenitude” (ver Cl 1:15-19). Este é Jesus de Nazaré e aqui vemos que Paulo havia compreendido o significado do Filho de Deus.

Pense de novo a respeito de todas estas afirmações que mencionamos.  Aquele que é igual a Deus, o instrumento e o herdeiro de toda a criação! Aquele no qual, pela vontade do Pai, todas as coisas subsistem! Aquele que, por desígnio do Pai, iria ter a primazia em todas as coisas! Há muitas outras afirmações de Paulo como estas sobre a pessoa de Jesus. Pois foi justamente este a quem Saulo de Tarso, seus amigos e sua nação crucificaram. Eles perseguiram e crucificaram a Deus manifestado na carne. Eles perseguiram e crucificaram Aquele que criou todas as coisas. Você percebe quão grande é este Homem? Contudo, aqui temos um pequeno homem que O está crucificando. Será que você consegue penetrar nessa situação? Será que você pode entender tudo que este homem sentiu quando percebeu quem era Jesus de Nazaré? Não é de se admirar que Paulo quisesse ser liberto de um sistema que pode fazer tal coisa. Todo o seu ser clamou: “Quero ser emancipado disso! Quero fugir de um sistema que é capaz de fazer isso”. Não deve surpreender-nos que a palavra “liberdade” seja um termo tão grande para Paulo. Do mesmo modo, não deve surpreender-nos que ele estivesse tão irado a respeito desse sistema.

Na carta aos Gálatas, Paulo diz: “Ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema” (Gl 1:8). Em seguida, Paulo repete tudo de novo. “E agora repito...”, diz ele (Gl 1:9). Quão irado Paulo estava! O evangelho consistia na boa nova de Deus em relação a Seu Filho. Jamais, em todos os seus escritos, vamos encontrar Paulo tão irritado como nessa carta. Parece que ele jogou fora toda a discrição. Ele lança fora toda possibilidade de concessões. De fato, ele diz: “Não pode haver qualquer concessão para com um sistema que tenha feito o que este fez”.

O legalismo sempre crucifica a Cristo novamente, pois ele elimina a maior palavra do cristianismo. A palavra que deve estar sobre a porta do verdadeiro cristianismo é “graça”. O legalismo sempre apaga esta palavra e coloca em seu lugar a palavra “lei”. “Graça” é a principal palavra no vocabulário do cristão.

Onde quer que o legalismo alcance sua expressão máxima, ele sempre coloca o crucifixo no lugar do túmulo vazio. O símbolo do cristão é o túmulo vazio. Isso significa vida que nasce da morte. O símbolo do legalismo é um crucifixo, um Cristo morto. O legalismo sempre produz morte. Todavia, a coisa mais importante em relação a Cristo é a ressurreição. Isso é vida que nasce da morte. Isso foi o que Paulo conseguiu ver quando agradou a Deus revelar Seu Filho nele. Então ele imediatamente disse: “Deixem-me sair desse sistema legalista. Jesus de Nazaré, a quem nós crucificamos, está vivo. Ele tem Se revelado vivo em meu coração”.

A única emancipação verdadeira de todas as formas de legalismo é ver a Cristo. Nem mesmo todas as forças deste mundo teriam emancipado Saulo de Tarso do judaísmo. A única coisa que pode fazer isso foi ver a Jesus. Portanto, repito: a única coisa que irá emancipar-nos de todas as formas de legalismo morto é realmente ver o Senhor Jesus.

Não importa a que você esteja escravizado, seja um cristianismo tradicional morto ou outro tipo de jugo. Se você realmente vir o significado do Senhor Jesus, será emancipado. Nós não devemos andar por aí dizendo às pessoas que elas devem sair de algo ou abandonar alguma coisa a qual estejam ligadas. Seja o que for, não nos compete dizer-lhes que devem sair de alguma coisa e entrar em outra coisa. Gostaria de enfatizar que não nos compete fazer isso. Se você agir assim, só vai tornar as coisas muito piores.  Uma grande medida de engano e confusão sempre vai atrás desse tipo de atitude. Algumas pessoas dizem: “Você deve deixar aquilo e entrar nisso”. Tais pessoas vão criar problemas e tais problemas e não vão glorificar o Senhor Jesus. O único meio pelo qual isso pode ser feito na vida de alguém é realmente ver a Jesus.

Não nos compete pregar sobre a igreja em primeiro lugar. Permitam-me repetir que nossa responsabilidade não é sair mundo afora pregando sobre a igreja. Seja no aspecto universal ou local, não somos comissionados a sair e pregar sobre a igreja. Nunca saberemos o que é a igreja enquanto não tivermos visto a Jesus. Jesus é a igreja em expressão corpórea, ou dizendo de modo contrário, a igreja é a expressão corporativa de Jesus. Nunca poderemos entender o que é a igreja a menos que entendamos o que Jesus é. Sem isso, a igreja será para nós algo muito pequeno e exclusivista. Jesus não é assim: Ele é sobremaneira grande! Quão maravilhoso Ele é! Paulo diz que a igreja é “a plenitude daquele que a tudo enche em todas as coisas”.

Você sabe que o apóstolo Paulo foi o maior mestre do Novo Testamento em relação ao tema da igreja. Entretanto, todo o seu conhecimento da igreja foi resultado dele ter visto o Filho de Deus. O começo disso tudo foi muito simples.

Jesus disse:“Saulo, Saulo, por que me persegues”? Saulo poderia ter respondido: “Senhor, não estou perseguindo a Ti. Estou perseguindo estes cristãos”. Se ele tivesse respondido assim, Jesus lhe teria dito: “É a mesma coisa. Eu e estes cristãos somos um corpo. Você não pode tocar um membro do meu corpo sem tocar a mim”. Esse fato é muito real em relação ao corpo físico. Por exemplo, você tira seus sapatos e vai caminhar descalço no piso. Há ali um alfinete e você pisa nele com o dedo mínimo de seu pé, a parte mais remota, a menor extremidade de todo o seu corpo. Rapidamente você levanta o pé, pois aquilo dói. Como você sabe que aquilo o feriu? Isso ocorre porque a extremidade mais remota de seu corpo tem um relacionamento com a cabeça. Quando você diz que aquilo doeu, você o faz com sua cabeça. De fato, você não pode tocar a parte mais remota de um corpo humano sem tocar a cabeça. Todo o sistema nervoso do corpo físico está centrado na cabeça. Portanto, Jesus teria dito: “Tocar um membro e tocar a cabeça é a mesma coisa. Se você tocar no menor de Meus filhos, estará tocando em Mim”. Minha impressão é que Saulo de Tarso nunca teve uma surpresa tão grande como ao ouvir Jesus dizer isso. Naquele momento, lhe foi mostrado que tocar qualquer simples cristão sobre a terra era tocar no Filho de Deus glorificado. O princípio de seu entendimento sobre a igreja ocorreu neste momento. Não há nada de natureza legal nisso, pois tudo é muito espiritual.

Se realmente virmos o Senhor Jesus, seremos emancipados. Alguns de nós tiveram essa experiência. Estávamos em sistemas legalistas e nosso horizonte era aquele sistema. Houve então o dia em que o Senhor abriu nossos olhos para realmente vermos o significado de Cristo. Todo aquele sistema caiu por terra como sendo algo absurdo. De fato, não nos compete dizer aos outros que saiam daqui   para entrar ali. As palavras no imperativo (“farás” tal coisa ou “não farás” tal coisa) não pertencem ao contexto em que vivemos. Elas pertencem ao velho âmbito legal. Os imperativos se tornam algo espiritual, interior e não algo legal.

Certamente podemos dizer que havia um imperativo, um sentido de obrigação no espírito de Paulo. “Eu vi o Senhor. Eu estou vendo mais e mais do que o Senhor é. Isso está criando em mim este grande imperativo.” Então Paulo diz: “Uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação...” (Fp 3:13-14). Portanto, nós não dizemos: “mude seu sistema”; mas em lugar disso dizemos: “Peça ao Senhor para revelar Seu Filho em você”. A partir daí, a grande obra de emancipação irá começar.

Pergunto-me se você já percebeu que sempre que Deus opera um novo mover, Ele o faz com base em Seu Filho. Seja este mover uma nova fase por inteiro de Seu propósito ou o resgate de algo que foi perdido, Deus sempre põe Seu Filho à frente de tudo. O início da Bíblia nos mostra Deus criando um novo mundo. Tudo que Ele faz é no Filho, por meio do Filho e para o Filho. O Filho de Deus é o agente, o instrumento e o padrão da criação. Mais tarde, quando Deus estava iniciando um novo mover, Ele constituiu a vida de Abraão com base em Seu Filho. Passo a passo, Deus conduziu Abraão até o clímax. Quando aconteceu este clímax? “Toma teu filho, teu único filho a quem amas, e oferece-o em holocausto.” Este foi o ponto culminante da vida de Abraão. Toda a sua vida foi concentrada naquele momento. Ao dar aquele passo, Abraão penetrou diretamente no coração de Deus. “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito...”. O mover de Deus iniciado com Abraão teve como base o Filho de Deus.

Em seguida, o grande passo no mover de Deus ocorreu com a nação de Israel, que estava sob escravidão no Egito. A emancipação de Israel da escravidão teve como base a Páscoa: o sangue e a carne do cordeiro pascal. Deus colocou Seu Filho bem no princípio da vida nacional. Após livrá-los da escravidão com base em Seu Filho, Deus os constituiu como nação no deserto, igualmente com base em Seu Filho. O tabernáculo no deserto é uma representação abrangente e detalhada do Filho de Deus.

Muitos anos depois, quando a nação havia se desviado do Senhor e todos os apelos que lhe haviam sido feitos tinham falhado, Deus levantou os profetas. Alguns deles profetizaram até o cativeiro, enquanto outros profetizaram sobre o que viria após o cativeiro. Entretanto, estes dois grupos de profetas sempre tiveram o Senhor Jesus em vista. No capítulo 53 de Isaías temos o grande quadro do Filho sofredor e Servo do Senhor, o qual fala do período após o cativeiro. Há também as palavras do profeta Miquéias a respeito do Filho que estava para vir e de tudo que Ele significaria. Como você pode ver, a história do povo de Israel estava baseada na apresentação do Filho de Deus.

Depois disso, o grande movimento de Deus neste mundo foi o Novo Testamento, que se inicia com a encarnação do Filho de Deus. Logo em seguida vem a Sua ressurreição. Este movimento segue adiante para mostrar que o significado pleno do Filho de Deus deve ser manifestado por meio da igreja. Portanto, vemos que o Filho de Deus está sempre em vista. Cada movimento novo de Deus se realiza por meio de uma apresentação viva de Cristo.

Nos primeiros três capítulos do livro de Apocalipse, Cristo busca trazer as igrejas de volta à sua posição espiritual original. Trata-se de um movimento que busca por as igrejas à prova e resgatar aquilo que fora perdido. Por causa disso encontramos no primeiro capítulo aquela incomparável apresentação de Cristo. Quão maravilhosa é aquela descrição de Cristo! Leia de novo esta porção da Apocalipse e você perceberá que cada detalhe ali apresentado corresponde a algum aspecto de Cristo. É uma apresentação simbólica e abrangente do significado de Cristo.

Creio que é bastante evidente para todos nós que, desde a criação no livro de Gênesis até o fim, no livro de Apocalipse, Deus sempre Se move com base em Seu Filho.

Retornemos a Paulo, onde temos um novo e poderoso movimento de Deus. Ele consiste na emancipação de um povo de toda forma de morte vinda do legalismo. Nos dias de Cristo, as pessoas estavam tão escravizadas ao legalismo quanto Israel havia estado em escravidão no Egito. Deus havia dito a Moisés: “Eu tenho visto a aflição do Meu povo, tenho ouvido seu clamor sob seus feitores e vim para libertá-lo. Portanto, vai, que Eu te enviarei”. Nos dias de Cristo, o mesmo Deus viu a escravidão do povo àquele sistema legalista, sob o jugo do qual as pessoas viviam cansadas e sobrecarregadas. O mesmo Deus disse: “Eu vim para libertá-los”. Foi como se Ele se voltasse para Paulo e falasse: “Vai, pois Eu te enviarei”. Aquele homem era um vaso escolhido para a libertação do povo de Deus. Isso mostra como este assunto era importante aos olhos de Deus.

Todas estas coisas estão concentradas nas seguintes palavras de Paulo: “Agradou a Deus revelar Seu Filho em mim. Estou crucificado com Cristo em relação a todo este sistema legalista. É verdade que estou vivo; contudo, não sou mais eu, mas Cristo vive em mim”.

Este é mais um capítulo naquela grande questão: O que é o cristianismo? É um sistema legal imposto ao povo de Deus? Ou trata-se de uma grande ação libertadora vinda do céu? Encontramos a resposta disso em outra pergunta: será que nós realmente vimos o Senhor? Será que percebemos qual é o significado de Cristo? Somente com uma resposta positiva a estas perguntas é que poderemos ser um povo liberto.

Precisamos encerrar esta parte por aqui. Em seguida, iremos tratar daquilo que considero ser um dos aspectos mais importantes de todo este assunto: a diferença real e fundamental entre a velha e a nova dispensação. Minha sugestão é que você leia a epístola aos Gálatas uma vez mais antes de entrarmos nesta seção.

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