por
T. Austin-Sparks
Primeiramente publicado na revista "A Witness and A Testimony", em Jul-Ago 1931, Vol. 9-4. Origem: "O Que é Nascido do Espírito". (Traduzido por Marcos Betancort Bolanos)
Leitura: Filipenses 3:1-21; Romanos 8:29; 1 João 3:2; Gálatas 4:19; Filipenses 3:12,20.
Tenho em meu coração, amado, que estes dias diante de nós na vontade de Deus, estejamos ocupados com “O que é nascido do Espírito”, ou “A Nova Criação em Cristo Jesus”; e nesta manhã, por algum tempo, queremos estabelecer o objetivo no seu lugar, ou no Seu lugar, e vermos exatamente qual é a direção na qual o Senhor está se movendo; o qual nós podemos chamar, o modelo nos céus.
Estamos familiarizados com essa frase, sabemos ao que se relaciona no Velho Testamento, e penso por agora que sabemos que esse modelo nos céus, de acordo para o qual todas as coisas foram feitas em relação ao tabernáculo antigo, era senão uma revelação de Jesus Cristo, e esse tabernáculo era o Senhor Jesus em Seus muitos aspectos, bem até o último detalhe; uma expressão da mente de Deus. Sabemos que na Carta aos Hebreus isso é tomado novamente, mas lá esta diferença é feita, que enquanto no Velho Testamento era um modelo de coisas nos céus, aqui são as próprias coisas em si, e as coisas exatas são apresentadas a você pelas primeiras palavras dessa carta, “Havendo Deus falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho”, e o tema todo da Carta aos Hebreus é o Senhor Jesus Cristo como a consumação de toda a revelação do Antigo Testamento. Ele em Pessoa reunindo consumadamente tudo que Deus tinha outrora falado, e por conseguinte não sendo uma parte, ou partes, mas sendo o todo; não sendo uma sombra ou um tipo, mas sendo a própria coisa em si.
Portanto, verdadeiramente, o Senhor Jesus é o modelo e a realidade para a qual Deus está trabalhando; e queremos agora, imediatamente, colocar esse Objetivo no seu, ou Seu lugar, porque até que isso não aconteça nos deteremos para algo menor; teremos um inadequado objetivo e dinâmica para nossas vidas aqui na terra. Reconheça como de verdade isso foi no caso do Apóstolo mesmo. Lembre que em Atos 9 de repente ele se encontrou na Estrada de Damasco pelo Senhor em Glória. Para sua própria consternação e assombro ele descobriu que essa luz por cima do brilho do sol estava Jesus de Nazaré, agora exaltado à direita da Majestade no alto, agora glorificado. Essa foi a primeira visão do Senhor Jesus pelo que nós sabemos. Era Cristo na glória. Filipenses 3 é a consequência prática disso. Isto é “coisas que eram ganho para mim as tenho por perda, sim, e as considero coisas a serem jogadas aos cães, para que possa ganhar a Cristo”. Declarações tremendas – para ganhar a Cristo. O Senhor Jesus é dado ao pecador no terreno de arrependimento e fé; dado, mas Paulo tinha chegado a uma posição onde ele viu que aquilo que tinha lhe sido dado tinha agora que ser ganho. Dois esferas de coisas, igualmente verdadeiras. Existia um ganho de Cristo muito além do dom de Cristo. O dom de Cristo para salvação; o ganho de Cristo para a glorificação na mais plena Testemunha - O que é nascido do Espírito. Filipenses 3 é a manifestação prática de Atos 9.
Muitos pensam honestamente que tudo que importa é que você seja salvo, e se você é salvo você está terminado para sempre, e você pode continuar a salvar outros. É importante ser salvo, mas a Palavra do Senhor deixa bastante claro que ser salvo do inferno, salvo do pecado, salvo do juízo, é apenas o principio das coisas, e que você pode ter isso e perder o mesmo propósito pelo qual você foi salvo. Por isso, de vinte e sete livros no Novo Testamento, vinte e um são dados para conduzir crentes à plenitude de Cristo. Um fato surpreendente. Tem este pequeno elemento parabólico na verdade que acabamos de perceber acerca de Paulo vendo Cristo na Estrada de Damasco, quando ele viu Jesus em glória; naquele momento ele perdeu sua visão natural e ficou cego, e eles conduziram ele pela mão até a cidade.
Amado, isso é algo muito bom. Provavelmente, significou bastante debilidade para Paulo pelo resto de sua vida; temos traços de que problema de olhos acompanhava ele direto. Mas, espiritualmente, isso é algo muito bom, que obtenhamos semelhante visão do Senhor Jesus em glória chegando a perder nossa visão natural. Não ter olhos a partir desse momento em diante, para nada senão Ele. Perder nossos olhos para as coisas do mundo, da terra, para tudo que é menos do que Ele mesmo, e que você ganhe visão espiritual que transcende em muito toda a visão do homem natural, e aqueles que têm tido um pouquinho da revelação de Cristo glorificado sabem quão verdadeiro isto é, que eles não têm mais gosto para nada mais, que Ele enche a visão deles, e é verdade que “as coisas da terra têm ido estranhamente escurecendo à luz da Sua glória e graça”.
Temos que ter então o objetivo fixado imediatamente, Cristo em glória, e Cristo em glória como o homem modelo de acordo ao coração de Deus. Isso traz um outro fator, que embora Ele esteja lá como verdadeiro Deus na Cabeça Triuna, e tendo toda a plenitude da Cabeça Triuna habitando Nele em forma corpórea, é igualmente verdadeiro que Ele está lá como homem. Ele é o Homem na glória. Ele é o homem glorificado, Ele é o primogênito dentre muitos irmãos. Deus levou um homem para a glória, e Ele tem lá consumado na própria pessoa do Senhor Jesus o homem de acordo ao Seu próprio coração. Vemos qual era o pensamento de Deus antes mesmo do homem ser criado e antes de que o mundo existisse; quando Ele contemplava trazer o homem à existência, Ele teve um pensamento, uma concepção, uma mente para esse Ser, e essa mente é revelada no Senhor Jesus quando você O vê na glória. Esse é o homem de acordo ao pensamento e intenção original de Deus, e o Senhor Jesus está lá como o homem modelo de acordo ao coração de Deus, e para esse modelo, Deus está trabalhando em e com todos aqueles que têm chegado até Suas mãos para Seu modelo. É algo tremendo, e se não estivesse a Escritura aqui para prová-lo, seria algo demasiadamente grande para um homem ousar dizer. Aqui está “os que dantes conheceu, também predestinou para serem conformes à imagem de Seu Filho”. Essa é uma declaração positiva; e depois literalmente “seremos semelhantes a Ele, porque O veremos como Ele é” - não como Ele era, mas - “como Ele é”. não conformidade a Jesus de Nazaré como na terra, é conformidade a Jesus na glória, glorificado com o Pai, como Ele é.
Deus tem glorificado Jesus Cristo e somos chamados para a Sua glória eterna. Que prospecto! E nós que gememos nestes corpos, e que sabemos o fardo de suas fraquezas e enfermidades, e que sabemos tanto da terrível devastação que o pecado e a maldição têm trazido para a vida física da criação, que prospecto para nós, quando lemos Filipenses 3:21: “O qual transformará o corpo da nossa humilhação, de maneira que seja ao corpo da Sua glória”, não o corpo da Sua humilhação, o corpo da Sua glória – algo para o qual habitarmos com antecipação alegre se você souber algo dos gemidos no corpo. O corpo é somente uma parte desta grande obra. Deus começa dentro agora, e vai acabar fora mais tarde. Louvado seja o Seu nome. Em chegando mais perto disto, temos que ver que o Senhor Jesus na Sua história do Jordão até a Glória, é a história de cada crente. O Jordão para Ele, Sua vida aqui na terra, Sua morte, sepultamento, e ressurreição, Ele sendo recebido na Glória e sendo ungido com o Espírito Santo, têm uma contrapartida na história de cada Filho de Deus por um lado.
Não estou agora lidando com a grande obra que Ele fez no assunto da expiação, na Sua atividade redentora quando Ele permaneceu como nosso substituto e tomou sobre Ele nosso pecado, o levou no Seu próprio corpo no madeiro, vindo sob as ondas da ira de Deus e entrando na profundidade máxima de juízo no nosso lugar. Não estou falando disso, isso é algo no qual não entramos ou participamos; louvado seja Deus! Não é necessário para nós entrarmos nisso de modo nenhum agora. Não precisamos conhecer o juízo. Não há condenação. Ele tomou esse lado por nós, mas existe um outro lado, um lado representativo, onde Sua história é a história de cada filho de Deus. Isso, é claro, abre uma esfera muito ampla que pode somente ser tocada muito levemente nestes momentos, e estamos vindo, penso, nestes próximos dias, a ver o conteúdo disso, partindo-o nos seus fragmentos. Um apenas indica aqui, que tem que haver um começo onde a inteira vontade do homem como homem tem que ser interrompida e colocada de lado, e a vontade de Deus tem que tomar absolutamente seu lugar, e ser estabelecida e entronizada como a lei governante da vida do homem.
Isso foi o que aconteceu no Jordão no caso do Senhor Jesus. Naquele momento, embora tendo uma vontade sem pecado, Ele tinha no entanto, uma vontade humana, a vontade do humano, e isso como algo separado, algo desligado da vontade de Deus, e essa vontade do homem, a vontade do humano, a vontade natural que Ele possuía foi, embora sem pecado, colocada de lado pela vontade de Deus no Jordão, e lá, a partir daquele momento para Ele houve uma única coisa governante de toda a vida em palavra, em pensamento, em obra, em idas e em voltas, em agir ou em recusar-se a agir, falando ou recusando-se a falar, ir ou recusando-se a ir, no tempo das coisas que Ele fez, agora ou agora não; e traga à memoria que em cada uma destas coisas você tem exemplos de atos do Senhor Jesus. Em tudo foi um assunto de rejeição da vontade natural do homem e o estabelecimento da vontade de Deus; para que doravante não viva para Si mesmo. E assim Ele saiu e foi desafiado imediatamente além do Jordão nessa mesma questão. Desafiado sobre essa questão, quanto a se Ele agiria partindo Dele mesmo; sobre a base mais plausível que um homem poderia agir. Você sabe, o inimigo muito raramente coloca você para fazer uma coisa que ele lhe diz que é pecado, mas ele normalmente lhe diz para fazer uma coisa num terreno muito bom para fazê-lo. Ele veio até o Senhor Jesus pelo pão e disse, de fato, necessidade não conhece lei, necessidade o requer, é necessidade de fazê-lo, é absolutamente essencial. Se você tem sido trazido para essa posição em qualquer momento, você sabe quão difícil é. Qual necessidade? Um interesse terreno ou um interesse celestial?
Essa é a questão. Temos sempre que olhar para ver se existe alguma necessidade maior do que a terrena, e nunca o descobriremos até que tenhamos levantado a questão quanto a se interesses terrenos são a necessidade. Se você tomar uma necessidade terrena como argumento, você se torna ligado à terra, e você obtém a coisa horizontalmente – parece ser necessário que eu faça isto. O Senhor o pode ver de outra maneira. Obtenha uma necessidade celestial ao longo dessa linha. O inimigo disse que necessidade não conhece lei; mas existe uma lei não desta terra, uma lei do céu. Portanto, o Senhor Jesus recusou agir partindo Dele mesmo, mas sempre partindo de Deus. Isso foi o Jordão, e tem que haver uma crise quando de uma vez por todas, em cada detalhe da vida, não vai ser um governo pela terra, um governo pelas coisas aqui, um governo pela razão humana, argumentos, necessidades, um governo por qualquer coisa que é menor do que a vontade de Deus, para o qual existe verdadeiro abandono. A vida de Cristo a partir do Jordão sempre foi a manifestação dessa lei.
Temos que entrar nisso mais plenamente. Mas aqueles três anos e meio do Jordão também tiveram suas contrapartidas na vida de cada filho de Deus, porque lá você vê uma vida de absoluta dependência a Deus para tudo, aceito por Ele, algo voluntário mas no entanto muito, muito real; absoluta dependência a Deus, e por causa disso Ele está revelando o que o homem é aqui na terra, de acordo à mente de Deus. Um homem que é governado por Deus e guiado numa consciência de Deus, cada momento de sua vida, essa é a vida terrena do homem de acordo à mente de Deus. O Senhor Jesus revela esse homem quem anda aqui na terra sob o governo e controle do Espírito Santo, para Quem traz tudo para ter Sua autoridade; para ter a a mente de Deus.
Quanto ao Calvário; sabemos por muito que foi subsequentemente escrito pelo Espírito Santo, especialmente através de um apóstolo, que o Calvário é para ter sua contrapartida na vida de cada crente, e numa forma muito profunda, e enquanto é algo para ser aceito de uma vez para sempre, é para ter seu significado permanente para cada dia. “trazendo sempre por toda parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo”. Esse é o Calvário em ambos lados. Depois sendo recebido no alto, temos a dizer muito nestes próximos dias acerca da vida celestial do crente, mas aí está a necessidade para nós sermos recebidos no alto agora e entrar em tudo isto a partir de cima.
A seguinte coisa é esta – existem muitas pessoas que tropeçam nisto; que o Espírito Santo tem vindo com o modelo, como se fosse, no Seu olho; Ele tem visto o Senhor Jesus em glória, Ele tem visto o Homem na glória de acordo ao coração de Deus, aperfeiçoado. O Espírito Santo conhece esse modelo por completo, cada detalhe, e Ele veio, e se somos verdadeiramente nascidos do alto, filhos de Deus, Ele está em nós, e agora, o que o Espírito Santo está a fazer aqui é operar esse modelo interiormente, para que sejamos conformados à imagem do Filho de Deus. O ponto onde muitas pessoas tropeçam é que eles estão tentado imitar uma concepção objetiva de Jesus; eles têm alguma ideia objetiva deste maravilhoso Homem, esta vida bonita com atos amorosos e obras bondosas, e eles têm Ele objetivamente, e tentam imitar essa Vida fora deles mesmos. Muito nobre, muito bom, mas completamente inadequado. A imitação de Cristo não é isso. Não é uma questão de atividades externas, em primeira instância. O Apóstolo nos coloca perfeitamente direto nisso em Gálatas 1:16, “revelar Seu Filho em mim”. Amado, não é para você sair a proclamar aos homens que eles têm que imitar Jesus Cristo. Existe um padrão que Deus tem, que ninguém – à parte das poderosas energias do Espírito Santo – pode alcançar. O padrão de Cristo não pode ser alcançado em nenhuma das nossas energias. Imitação é uma coisa pobre. Do que nós precisamos é de uma nova concepção, uma nova operação dentro. O Espírito Santo está aqui para fazer isto interno, e louvado seja Deus por esse Dom – o Dom do Espírito Santo. É algo grande saber que um mesmo membro da Cabeça Triuna tem vindo e tomado residencia em cada filho de Deus, não para fazer eles deuses neles mesmos, mas para conformá-los à imagem do Seu Filho. Não para pôr neles Deidade, e transferir Deidade a eles, mas para fazer eles semelhantes ao Homem na glória, e o efeito é que o Cristo na glória é também agora o Cristo no interior, a esperança da glória. Essa é a nossa esperança, e não temos outra esperança de glória exceto que Ele já está no interior. Todo o assunto é reunido em todas as energias e possibilidades, e capacidades do Espírito Santo; reunido e residente dentro, e se deixamos o Senhor ter Seu caminho, Ele fará a Sua obra.
Tendo dito esse tanto, apenas quero dizer talvez, para terminar, isto que é preliminar do que temos diante de nós nos próximos dias, que este grande objetivo dominante de Deus, ter todos os filhos chegando à gloria, conformados à imagem do Seu Filho, é a explicação de todos os tratos do Senhor para conosco aqui; todas as condições de nossas vidas que Ele tem permitido permanecer; todas as experiências estranhas pelas que passamos; todas as provas profundas que formam parte de nossa vida; tudo na providência e na soberania de Deus no que a nós diz respeito, tem sua explicação na luz daquilo que Deus tem em vista, e a menos que reconheçamos isso, amado, você não terá a dinâmica para lhe sustentar, você não terá o motivo suficiente para continuar. Tome o assunto do serviço, ministério, a obra do Senhor para a qual somos chamados. Qualquer um que está realmente em ministério espiritual, realmente em obra espiritual para o Senhor, sabe quão difícil é, quão duro, intensamente duro, é crescentemente duro. É repleto de dificuldades, de quase todo tipo, e uma coisa tão real nisto é a atividade do inimigo à parte e além do que os homens mesmos fazem de si mesmos (se é mesmo que os homens fazem alguma coisa. Não me parece que eles façam).
À parte do que você pode chamar dificuldades ordinárias da vida, e a obra do Senhor, existem estas dificuldades extras em que o inimigo parece ter tanta posse, e toda esta situação do serviço pareceria dizer tantas vezes que o inimigo é tão forte, que o Senhor tem grande dificuldade em ter Sua obra feita. Você acredita que o Senhor tem grande dificuldade em ter Sua obra feita por causa do inimigo? Isto é algo para encarar. Lá está – o diabo tem muita liberdade e parece ter muito poder, e ele faz grandes dificuldades que constituem um tempo muito duro e árduo para os servos do Senhor. Isso é verdade, não é? Parece que o Senhor está contra algo que dificilmente Ele pode lidar, que o Senhor está face a face com uma situação que está cheia de dificuldades quase insuperáveis. Esse NÃO é de modo algum o argumento. Por que o Senhor tem deixado o inimigo aqui e dado a ele semelhante liberdade, semelhante grau de poder? Por que Ele permite nossos passos serem interceptados por estas dificuldades? Por que é que no caminho da vontade do Senhor você encontra algo que traz você a uma paralisação? Por que, se Deus é Deus no trono, e o Espírito Santo é definitivamente forte e poderoso? Este é o problema para muita gente.
Está é a explicação. Não de maneira nenhuma no lado do inimigo, não no lado do Senhor; a explicação está em nós. O Senhor está procurando uma conformidade à imagem do Seu Filho, e cada dificuldade e prova, e obstrução e atividade do diabo, é para nos atrair a Deus e desenvolver as características do Senhor Jesus em nós. Ascendência espiritual, fé, a poderosa fé do Filho de Deus. As características de Jesus Cristo. O amor do Espírito. Todas estas características de Cristo têm que ser completamente desenvolvidas em nós. Por isso o Senhor pensa que vale a pena deixar o inimigo continuar e permitir com que tenhamos dificuldades, dores, e sofrimentos, mesmo enquanto estamos vivendo num poderoso Senhor absolutamente soberano.
É para trazer à tona as características de Cristo, e até que você não obtenha isso você não obterá o poder para aguentar. Se você começar a dizer que o Senhor não está conosco, não é capaz de enfrentar isto, ou o poder de Deus não é manifestado, você terá um objetivo menor e começará a dar voltas sobre si mesmo, não Cristo na Glória, para Quem o Espírito Santo está tentando lhe trazer em conformidade. É necessário obter seu objetivo e ver o que o Senhor está procurando fazer com Seus filhos e como Ele o faz. Você não pode literalmente conformar ninguém à imagem de outro em nenhuma outra maneira além de fazer com que eles passem experimentalmente. A coisa não é feita pelo ensino, doutrina, ou ao estar sendo pregado; você tem que atravessar por isso, e toda a fábrica de nosso ser tem que ser reconstruída de acordo a Cristo. Por um lado tem que haver uma quebra de tudo que é contrário, a fim de que possa haver uma constituição daquilo que é do Senhor Jesus. Não se torne você espiritualmente introspectivo e fique você mesmo como o objetivo em vista. Não! Não tenha sempre seu espírito diante de seus olhos e analisando-o. Temos vindo a dizer recentemente que se nos tornamos ocupados com nós mesmos, isto é, autoconscientes, e autoconsciência é fraqueza. Autoconsciência em todas as formas é fraqueza. Queremos estar ocupados com o Senhor Jesus.
Oh, que possa haver para nós uma visão do homem na glória. Cristo glorificado – e que pudéssemos ver que porque Deus tem Ele lá, tendo levado Ele pelo Inferno, pela morte e a cova, e por todo o juízo de Deus – Deus O tem lá – isso é triunfo, e Ele é o primeiro de um grande número que vão estar lá com Ele. Ele vai nos levar até lá. Estamos em Cristo nos celestiais, mas temos que nos aproximar para onde já estamos; temos que chegar ao lugar onde já estamos! Ele tem o Seu Filho na glória e esse é o Seu supremo e Seu triunfo todo-inclusivo. Inclui nosso triunfo, Seu triunfo para nós. Portanto, que o Senhor nos conduza de um lugar para outro no trem do Seu triunfo, para celebrar Sua vitória sobre os inimigos de Cristo.
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