por
T. Austin-Sparks
Primeiramente publicado na revista "A Witness and A Testimony", em Set 1926, Vol. 4-9 e como livreto pela Witness and Testimony Publishers. Esta versão é do livreto. Origem: "The Inner Man of the Heart" (Traduzido por Marcos Betancort Bolanos)
Não existe assunto mais importante em relação à plenitude da vida e efetividade do serviço em Cristo do que isto que vamos agora considerar. Abrange todos os significados práticos e operações dos propósitos redentores de Deus em e através da Cruz de Cristo.
A frase “homem interior” não é raramente usada na Palavra de Deus, e, como veremos, é senão uma expressão usada em conexão com um tema de extensa gama. Mas aqui, seja visto instantaneamente como aquilo que primeiramente discrimina entre o homem “interior” e o “exterior”. Esta discriminação nas escrituras, todavia, não é aquela feita pelos psicólogos ou filósofos como tal, sejam eles antigos ou modernos, pagãos ou “cristãos”. Estes reconhecem senão mente e matéria: para eles o “homem interior” é a alma, e o “homem exterior”, o corpo. Não assim na Palavra de Deus. Lá o “homem interior” é o espírito, e o “homem exterior” a alma e o corpo, um ou ambos. Estes dois termos ou designações são respectivamente sinônimos do “homem natural” e “homem espiritual”, e estes dois são separados pela espada do Espírito, a Palavra de Deus (Hebreus 4:12). É tão perigoso unir o que Deus separa quanto é separar “o que Deus uniu”, e neste assunto particular mais caos, paralise, e derrota são devidos à confusão destes dois, mais do que seremos jamais capazes de medir nesta vida.
A única unidade das três, espírito, alma e corpo, está em que elas compõem ou constituem um homem. A tradução literal de 1 Tessalonicenses 5:23, é “sua pessoa inteira”, ou “seu homem inteiro”, ou “o conjunto de você, espírito, alma, e corpo”; e três palavras gregas diferentes são usadas, como em outros lugares. A Palavra de Deus não usa palavras aleatórias, só para ter variedade. Leis espirituais básicas estão envolvidas em suas palavras. A própria palavra “natural” como aplicada ao homem, como sabemos, é a palavra grega psuckekos, a forma anglicizada da qual é físico. “Espiritual” é o adjetivo de “espírito”, e “almático” é o adjetivo de “alma”. Em Tiago 3:15, “sensual” é usada, mas “almático” é mais acurada, e é interessante e significante notar que estas duas descrições são dadas para sabedoria.
Aquilo que faz o homem único em toda a esfera da criação não é que ele é ou tem uma alma, mas que ele tem um espírito, e pode ser que a união em uma pessoalidade de alma e espírito faz ele único para além desta criação, em todo o universo. Da alma nunca é falada em relação a Deus como Deus. Anjos são espíritos. Cristo não derramou Seu espírito, mas Sua alma até a morte; Seu espírito Ele entregou ao Pai dos espíritos. É praticamente desnecessário descrever a alma aqui, embora queiramos ajudar desde as próprias fundações.
Quão grande – e na maioria das pessoas – quase completo lugar e dominação é mantida por sentimentos e emoções. Por um lado, medo, mágoa, lamentação, curiosidade, prazer, orgulho, admiração, vergonha, surpresa, amor, desapontamento, remorso, excitação, etc. Ou em outra direção; imaginação, apreensividade, fantasia, dúvida, introspeção, superstição, analise, razonamentos, investigação, etc. Ou numa terceira direção, desejos; por possessões, conhecimento, poder, influencia, posição, elogio, sociedade, liberdade, etc. E ainda em outra direção; determinação, dependência, coragem, independência, persistência, impulso, capricho, indecisão, obstinação, etc. Todas estas, em suas direções respectivas representando o emocional, o intelectual, o volitivo, são os componentes da alma. Agora considere quanto disto tem seu lugar na vida cristã e serviço, desde o primeiro passo em relação ao evangelho por todo o curso da atividade cristã. É aqui que pedimos paciência na perseguição do assunto quando fazemos a tremenda afirmação de que tudo isto – a suma total de sentimentos humanos, razonamentos, e vontades podem ser colocados na conta do assunto da salvação, seja por nós mesmos ou por outros, e no entanto serem totalmente inúteis e sem conta.
Reconhecemos que se o impacto total desta declaração, com todas suas implicações, fosse a vir por revelação ao “homem interior” de pessoas cristãs e obreiros, não será nada menos do que revolucionário em todos os métodos, meios, e motivos. Certamente, por exemplo, sabemos por agora que remorso e lamento pelo pecado, levando a lágrimas e resoluções, não significa salvação. Decisões, confissões, e sentimentos religiosos, não são critério, não mais do que conclusões racionais, convicções intelectuais, aceitações mentais, aspirações após o sublime, o formoso, o “bom”. Assim então, alguém indaga “você exclui o intelecto, a razão, as emoções, a vontade ou resolução humana?” E nossa resposta é enfaticamente, nos excluímos tudo isto como um fator inicial e básico no assunto da salvação; é secundário, mais tarde, mesmo então apenas um escravo, e não um mestre.
Façamos algumas perguntas que esclarecerão o assunto. Que foi ou onde foi que a morte teve seu lugar quando “a morte passou sobre todos”, e se tornou verdadeiro aquilo que foi dito, “no dia que dele comerdes morrerás?” Foi o corpo? Obviamente não. Foi a alma? Se nossa descrição precedente verdadeiramente representa a alma, então, de novo, obviamente não. Repudiando a sugestão que as palavras eram senão uma sentença de morte a ser executada num tempo futuro, lá resta uma terceira parte da “inteireza” do homem, a saber, seu espírito. Essa era a pedra superior da obra criativa de Deus. O órgão no homem de todas as atividades divinas; a esfera e instrumento de todas as operações de Deus. Deus é um espírito, e somente espírito pode ter acesso ou comunhão com espírito.
Só espírito pode conhecer espírito. 1 Corintios 2:9-11.
Só espírito pode servir espírito. Romanos 1:9, 7:6, 12:11.
Só espírito pode adorar Deus que é Espírito. João 4:23,24. Filipenses 1:10, 1Corintios 2:10. Voltaremos a isto mais tarde.
Deixemos claramente reconhecido que Deus determinou ter todas Suas relações com o homem, e cumprir todos Seus propósitos através do homem, mediante aquilo no homem que foi feito “segundo sua própria semelhança”, isto é, seu espírito; mas este espírito do homem, para todas essas intenções divinas, deve manter-se em união viva com Ele mesmo, e em nenhuma instância, infringir as leis de sua divina união pelo cruzamento para o circulo exterior da alma, à chamada de alguma emoção, sugestão, argumento ou desejo vindo de fora. Quando isso deu lugar, a morte entrou, e a natureza da morte, como a palavra usada nas escrituras, é separação de espírito na união divina. Isso não significa que o homem não mais tem um espírito, mas a ascendência do espírito foi rendida à alma, e isto aconteceu quando a alma tinha aceitado desde fora pelo desejo e razão, aquilo que foi intencionado afastar da comunhão com Deus.
“Atraído pela sua própria cobiça (desejos)”.
Isto é onde a “queda” começa, tudo o demais é resultado. Desde esse momento a inclusiva designação do homem, num estado de separação da união do espírito e vida com Deus é “carne”
Quando Paulo fala da “carne” ele não se refere à carne e sangue no corpo natural, mas assim, denota o principio da vida humana que toma o lugar do espírito em seu estado e propósito primário; e este principio, “carne”, ou estado – variavelmente chamado “o velho homem”, “o corpo do pecado”, “o corpo da carne”, “o corpo de morte”, “o homem natural”, é o centro da residencia da inimizade contra Deus. Esta inimizade está lá, mesmo até ao cantar hinos, fazer orações, deleitar-se em Deus de acordo a uma forma exterior, ir para a igreja, ter uma paixão ou um gênio pela religião, e somente requer-se o verdadeiro significado espiritual da cruz de Cristo a ser aplicado para torná-lo manifesto. Morte então, no significado espiritual, é perda de correspondência com Deus em espírito, e o espírito do homem caindo dessa união, cessa de ser para o homem, o veículo da revelação de Deus, a esfera da vida de Deus no homem, e o instrumento das atividades de Deus através do homem: e não há outro. Isto nos leva a uma outra pergunta: qual é a natureza do espírito? Existem três principais departamentos ou faculdades do espírito: consciência, intuição, comunhão; mas existem outras numerosas capacidades, como veremos mais tarde.
É aqui que encontramos a descrição escriturística do homem totalmente contrária às conclusões da psicologia “científica”. Temos observado que o psicólogo não permitirá a tripla descrição do homem como espírito, alma e corpo, mas apenas alma – ou mente – e corpo. E no entanto, ele tem que confessar da existência de um terceiro elemento. Ele o reconhece, encontra sua maior fascinação e interesse nele, constrói um sistema inteiro de filosofia em torno dele, e muitas vezes limitam-no chamando-o pelo nome certo. Ele, todavia, recua e o chama “mente subconsciente”, “a mente subjetiva”, “o eu subliminal”, “a personalidade secundária”, etc. Ouça algumas das coisas que indicam o comprimento ao que esses professores chegam: “a alma consiste de duas partes, uma sendo adicta à verdade, e amando honestidade e razão, a outra é brutal, enganosa, sensual”.
“Há uma fissura na alma”. A existência de uma fissura na alma não é um mero dogma de teologia, mas um fato da ciência. “O homem é dotado de duas mentes, cada uma delas é capaz de ação independente, e elas são também capazes de ações simultâneas; mas, em principio, elas possuem poderes independentes e efetuam funções independentes. As faculdades distintivas de uma pertencem a esta vida, as da outra são especialmente adaptadas a um plano maior de existência. Eu as distingo designando uma como a Mente Objetiva, e a outra como a Mente Subjetiva”.
“Sejam as faculdades que forem achadas existirem na mente subjetiva de qualquer ser consciente, necessariamente existia potencialmente na ancestralidade desse ser, perto ou remoto. É um corolário desta proposição, que sejam quais forem as faculdades que encontremos existirem na MENTE SUBJETIVA do homem, deve necessariamente existir, em suas possibilidades, potencialmente, na mente de Deus o Pai Todo poderoso”.
Quando um lê coisas como estas, duas coisas primam por expressão: primeiramente a exclamação “o por que você não o nomeia corretamente e o chama “o espírito”? A outra, “que tragedia que tais homens tenham ido para filósofos pagãos, como Platão, que nunca ouviu os homens da Bíblia ou leu eles, para a base do sistema deles, ao invés de ir à Bíblia mesma”. Que perigo é para homens “cristãos” pregar os resultados de pesquisa e aprendizado humano e trazer a Bíblia a estes ao invés de trazer eles à Bíblia!
Para nós, a Bíblia nomeia e considera a natureza desta terceira realidade. Pode ser pensado ser imaterial o que é chamado se o resultado é o mesmo, mas nós mantemos que é vital reconhecer que estamos lidando com duas coisas absolutamente distintas e separadas, e não com dois lados de uma coisa. Veremos isto a medida que avançarmos.
Há um perigo em falar de “união divina nos alcances superiores da alma”, pois não existe tal coisa. União divina é com espírito, “aquele que se une ao Senhor é um espírito”, e por mais elevada que a vida da alma seja desenvolvida, não há “união divina” até que o espírito tenha sido trazido de volta para a vida.
Isto então abre mais uma pergunta: “que é o que é “nascido de novo””: quando essa experiência essencial e indispensável ocorre? (João 3:3,5, etc.).
Nicodemos tropeça sobre a pergunta física, mas é logo informado que “o que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é ESPIRITO”.
Não é o corpo então, nem também é a alma. “O corpo pecaminoso do velho homem foi destruído” Romanos 6:6, e “os que são de Cristo crucificaram a carne, com suas paixões”. As passagens sobre isto são muitas para citar, mas procure “carne”, “velho homem”, “homem natural”, etc.
A resposta à pergunta é enfaticamente que o novo nascimento é a transmissão de vida Divina para o espírito do homem. Esse espírito, por causa da expiação feita pelo pecado da alma, e a deportação do principio dominador da carne por Cristo na Sua morte, é gerado novamente de Deus na ressurreição de Cristo dentre os mortos para compartilhar Sua ressurreição – vida imortal. Somente no terreno da ressurreição de Cristo e nossa incorporação nela como o ato superlativo da Onipotência, há união com Deus, e este ato ocorre inicialmente em nosso espírito. A partir desse momento é “novidade do espírito”, “andando no espírito”; de fato, como a Palavra deixa claro, tudo é para ser no espírito para aqueles que são agora “espirituais”.
Até agora temos feito pouco mais do que enfatizar o fato de que o supremo interesse do Senhor é com o espírito de Seus filhos, pois é aí que o fato e a natureza da filhação tem seu início, seu crescimento, e sua expressão. Veremos mais sobre isto depois, mas pelo momento, seria bom se insistir um pouco mais sobre a natureza do espírito. O corpo, sabemos, tem seus próprios tríplices componentes. A alma também é uma trindade, isto é, razão, emoção e volição. Também temos mostrado que o espírito é tripartito. Seus departamentos ou faculdades principais sendo, consciência, adoração (ou comunhão com aquilo que é Espírito) e intuição.
Enfatizemos novamente que embora todo homem têm estas faculdades num maior ou menor grau de consciência, isto, não anula o fato de que todos estão “mortos” em delitos e pecados à parte do novo nascimento. Não há salvação no sentido da palavra, no Novo Testamento, por ter uma consciência bastante viva, ou agudamente sintonizada com o espiritual; e não é argumento nenhum que a revelação Divina tenha sido transmitida porque intuições tenham eventualmente provado serem verdadeiras. Tudo isto apenas mostra que todo homem têm um espírito que atua independentemente do resto de seus seres. Pois o espírito em suas diferentes faculdades para ser o instrumento de propósitos Divinos tem que, como temos dito, estar unido ao Senhor, e os fatores que unem são:
1. A habitação interior da vida de Deus como uma dádiva no novo nascimento.
2. A habitação interior do Espírito de Deus como o membro inteligente, executivo da Cabeça Triuna.
Há muitas passagens nas escrituras que indicam a diferença entre o “eu” exterior da alma e o “eu” interior do espírito. Por exemplo, Paulo diz “meu espírito ora, mas meu entendimento é infrutífero”. 1Cor. 14:14.
Depois em 1Cor 2, o apóstolo diz que “o homem físico (alma) não recebe, nem pode conhecer as coisas do Espírito de Deus, mas Deus revela elas aos espirituais (ou espírito), e somente os de espírito discernem elas!”
Esta distinção de Paulo é muito acentuada ao recontar a recepção de sua revelação especial. “mas passarei a revelações do Senhor. Eu (o homem exterior) conheci um homem (o homem interior) em Cristo que há catorze anos; se no corpo eu (o homem exterior) não sei dizer; ou se fora do corpo eu (o homem exterior) não sei dizer; Deus sabe; o tal homem (o homem interior) foi arrebatado até o terceiro céu. E eu (o homem exterior) conheci o tal homem (o homem interior) se no corpo ou fora do corpo, eu (o homem exterior) não sei dizer: Deus sabe. Como ele (o homem interior) foi arrebatado ao Paraíso, e ouviu palavras inefáveis as quais não são licitas ao homem (o homem exterior) referir. Desse tal (o homem interior) eu (o homem exterior) me gloriarei; mas de mim mesmo (o homem exterior) eu (o homem exterior) não me gloriarei”.
Aqui vemos, entre outras coisas, que, a menos que o Senhor der a dádiva da fala das coisas reveladas ao espírito, não poderão ser expressadas pelo homem exterior. Em outro lugar, o apóstolo pediu as orações do povo do Senhor para que ele pudesse ter “a fala”.
Muitos outros exemplos podem ser dados, tais como “deleita-te na lei de Deus segundo o homem interior”, e Romanos 7 como um todo, mas isto é suficiente para seguir acompanhando esta verdade tal como desejarem fazer. Aqui estão uma ou duas referencias: 1Cor. 16:17,18; 1Cor. 6:20; Rom. 8:16; 1Cor. 5:5; 1Cor. 7:34; Heb. 12:23.
Agora procedemos a falar do interesse especial do Senhor pelo homem interior. Primeiramente, devemos entender que Sua busca suprema é por filhos de Seu Espírito. A verdade subjacente e toda inclusiva do que tem vindo a ser chamado a “parábola do Filho prodigo”, é a transição de um tipo de filiação, por exemplo, na base da lei, para outro, por exemplo, para o terreno da graça. Da carne para o Espírito. Há uma filiação de Deus pela criação na base da lei. Neste sentido “nós somos descendência de Deus”. Mas pela “queda”, o “extravio” ou “desvio” (Gênesis 6:3), todos os propósitos e possibilidades Divinas desse relacionamento, foi quebrado, e esse relacionamento não é mais de valor. “Ele se tornou carne”, daí é separado “de Deus”, numa “terra distante”, e “morto”, como também “perdido”. Aqui a graça entra, e o Espírito pela graça. O Espírito começa operações nessa esfera de morte e distancia, convencendo do pecado “contra o céu” (a única convicção adequada), cercando o fim das obras da carne em desespero e destruição, constrangendo, assegurando, produzindo penitencia e confissão, e finalmente trazido para o lugar de perdão e aceitação. Da morte para a vida, mas não a mesma vida como antes; não existe “outra vez” na última parte da frase no original de Lucas 15, é uma vida que nunca foi anteriormente. “O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito”.
Este homem é o produto da labuta e energização do Espírito, e tudo no relacionamento posterior é novo. Uma “nova capa”, a capa da justiça Divina. “Sapatos Novos”, um andar e um caminho no Espírito. Rom. 8:2,4. Um anel, o simbolo de autoridade, a jurisdição dos filhos, João 1:12,13. O novilho cevado; comida tal como nunca foi antes, o melhor da casa do Pai. Cada um destes pontos têm nas escrituras um sistema inteiro de ensino.
O espírito do homem sendo então, o lugar do novo nascimento e assento desta única filiação verdadeira (Gálatas 4:5,6), também sendo portanto “o novo homem” - pois é “na novidade do Espírito” que temos que viver (Romanos 7:6, etc) – aqui é que todas as operações de Deus na nossa educação, comunhão, e cooperação têm sua base.
O único conhecimento de Deus que é de valor espiritual para nós mesmos ou outros é aquele que temos por revelação do Espírito Santo dentro de nosso próprio espírito. Deus nunca explica a Si mesmo em primeira instância à razão do homem. O homem nunca pode conhecer Deus em primeira instância por sua razão. O cristianismo é uma revelação ou não é nada, e tem que vir por revelação a cada filho de Deus, ou a fé deles repousará sobre um fundamento que não resistirá no dia da provação.
“A Fé Cristã” adotada como uma filosofia ou sistema de verdade, ou como um sistema moral ou ético doutrinal pode carregar os estímulos de um grande ideal, mas não resultará na regeneração da vida, e no novo nascimento do espírito. Existem multidões de tais “cristãos” (?) no mundo hoje, mas a efetividade espiritual deles é zero.
O apóstolo Paulo deixa muito claro que o segredo de tudo na sua vida e serviço foi o fato de que ele recebeu seu Evangelho “por revelação”. Podemos até mesmo conhecer a Bíblia o mais perfeitamente como um livro, e ser espiritualmente morto e inefetivo. Quando as escrituras dizem tanto sobre o conhecimento de Deus e a Verdade como a base da Vida Eterna, sendo liberto, realizando proezas, etc., elas também afirmam que “o homem não pode pesquisando, encontrar Deus”, e elas deixam bastantemente claro que é conhecimento no espírito, não na mente natural.
Ora, é justamente aqui que passamos a reconhecer a natureza do conhecimento espiritual. Como Deus sabe coisas? Por que meios chega Ele a Suas decisões? Sobre que base de conhecimento governa Ele o universo? É pelo raciocínio indutivo, dedutivo, filosoficamente, logicamente, comparativamente? Será que Ele raciocina as coisas? Tem a Onisciência um cérebro? Certamente não! Toda esta laboriosidade é desconhecida para Deus. Seu conhecimento e conclusões são intuitivas. A intuição é essa faculdade de inteligencia espiritual pela que todos os seres espirituais trabalham. Anjos servem a vontade de Deus pelo discernimento intuitivo dessa vontade, não por convicções argumentadas e raciocinadas. A diferença entre estas duas é testemunhada por todo o monumento da realização espiritual. Se a razão humana, o juízo natural, e “sentido comum” tivesse sido a lei governante, a maioria, se não todas, das grandes peças da obra inspirada de Deus nunca teriam sido empreendidas. Homens que tiveram uma caminhada intima com Deus e um espírito perspicaz em união com Ele, receberam intuitivamente uma revelação ou orientação para tais propósitos, e a vindicação deles chegava, não pela aprovação da razão mundana humana, mas usualmente com todos esses positivamente opostos. “Loucura” era usualmente o veredicto do sábio. Sempre que, como Abraão, eles permitiam a si mesmos abandonar o espírito para suas próprias mentes naturais e razonamentos, eles ficavam desconcertados, paralisados, e olhavam em volta por algum Egito dos sentidos para o qual descer para obter ajuda. Em tudo isto somos “justificados no espírito” não na carne. O espírito e a alma atuam independentemente e, até que a mente espiritual tenha estabelecido a ascendência e absoluto domínio, eles estão constantemente em conflito e contradição.
Em todas as coisas que saíram de Deus e portanto espirituais “a mente da carne é morte”, “mas a mente do espírito é vida, e PAZ”. Isto então, é a natureza do conhecimento espiritual, o qual é o único conhecimento que salva. Dissemos no inicio que este reconhecimento da diferença entre o “homem interior” e o “homem exterior” seria absolutamente revolucionário. Talvez, podemos ver isto um pouco mais claramente agora. Um rico conhecimento das escrituras, uma acurada compreensão técnica de doutrina cristã, uma realização de obra cristã por todos os recursos da “sabedoria mundana” ou habilidade natural, uma manipulação inteligente e apresentação interessante de conteúdo e temática da Bíblia, pode nem obter uma pisca para além da vida natural dos homens e ainda permanecer dentro da esfera da morte espiritual. Homens não podem ser argumentados, raciocinados, fascinados, interessados, “emocionados”, desejados, entusiasmados, comovidos, para o Reino dos céus; eles somente podem nascer, e isso é pela vivificação espiritual. Este novo nascimento traz com ele novas capacidades de todo tipo, e entre as mais vitais, é uma nova e diferente faculdade de conhecimento Divino, entendimento, e apreensão. Mas alguns podem perguntar, onde que a mente entra? Estamos entendendo que você quer dizer que nossas faculdades intelectuais humanas são descartadas? Não, de modo nenhum! Mas sim afirmamos que isto não é primário mas secundário. O intelecto humano não é o primeiro instrumento de nossa apreensão das coisas espirituais, as coisas de Deus, mas sua função é a de dar a elas forma inteligente para nós mesmos e outros.
O poder intelectual de Paulo não foi o que lhe deu seu conhecimento da verdade, mas foi unido ao espírito para passar essa verdade para outros. Alguém tem dito que o cérebro pode atuar como um prisma, e dar um espectro da Luz Eterna, mas não é o primeiro órgão de conhecimento espiritual.
O espírito do homem é aquele pelo qual ele chega até o Eterno e invisível. A intuição, então, é o órgão mental do espírito. É neste sentido, isto é, a mortandade do espírito em direção a Deus, e a continuação com religião em suas multiformes expressões meramente desde a mente humana, que Deus diz, “pois Meus pensamentos não são vossos pensamentos, nem vossos caminhos são Meus caminhos”, e a medida da diferença é entre o céu e a terra; o celestial e o terreno. Uma das maiores lições que temos que aprender, e que Deus dá-se o trabalho para ensinar-nos, é que fins espirituais demandam meios espirituais. A quebra de nossa vida natural, sua mente, seus recursos, suas energias, a amargura da decepção pela futilidade, fracasso, inefetividade, e bloqueio em conquista real espiritual, é um trabalho para toda a vida; mas a verdade mencionada acima é a explicação e a chave para todo o assunto. O que é verdadeiro do conhecimento espiritual é verdadeiro em cada outra conexão e direção como assim veremos.
Regressando para nossa ilustração nessa transição a qual é a verdade subjacente da parábola do “Filho Prodigo”, principalmente a transição de um relacionamento sobre o terreno da lei, na carne, para o terreno da graça, no espírito, temos chegado a ver que seu conhecimento do Pai no espírito foi tal um como nunca ele possuiu anteriormente. Ele nunca conheceu seu Pai antes da graça ser revelada e a dádiva e operação do Pai do Espírito ser manifestada, como ele O conheceu depois. Seu espírito foi trazido da morte, escuridão, distancia, desolação, e agora ele não tem meramente um conhecimento objetivo de um que ele denominava Pai, mas um entendimento subjetivo e apreciação do Pai, porque o espírito de filiação tinha sido agora colocado dentro dele, pelo qual ele clamava “Pai”. Não existe relacionamento salvador ou conhecimento de Deus, somente através da graça e pelo novo nascimento. Tal conhecimento é espiritual, não “natural”.
Assim, então, aqueles que sendo nascidos novamente, tornaram-se “filhinhos”, Mat.18:3, ou “criancinhas” em coisas espirituais, 1Cor. 3:1 (não é errado se não permanecemos indevidamente assim) têm que aprender tudo de novo, porque “todas as coisas são novas”, e – agora - “todas as coisas são de Deus”, 2Cor. 5:17-18. Esses têm que aprender a viver por uma nova vida - “andar em novidade de vida”. Esta vida está sempre relacionada à ressurreição de Cristo, e é “a vida pela qual Jesus conquistou a morte”. Este assunto é mais completamente tratado em outro lugar, especialmente no livreto Num.2 da “incorporação em Cristo”, e não faremos mais do que mencioná-lo aqui. O apóstolo Paulo diz que nossa conduta é para ser “como dos que são ressurretos dentre os mortos”, e dizendo assim , ele quer dizer que a manifestação em e por nós é para ser a do poder compartilhado e triunfo da poderosa vida da ressurreição de Cristo. De novo, a fim de que possamos aprender como viver por meio desta vida, a qual é um propósito superlativo de Deus em relação a nós, Ele é obrigado a trazer nossa vida natural a um fim em toda sua efetividade e valor na esfera da realização espiritual, tanto na vida e em serviço. NÓS não podemos ser ou fazer o que Deus requer: Sua vida sozinha pode produzir segundo sua espécie. Mas ao mesmo tempo que isto é uma lei e um teste, é também uma verdade abençoada, que Cristo veio para que possamos ter esta vida e tê-la abundantemente. Leia seu Novo Testamento com o objetivo de ver como a vida Divina é manifestada por meio e na insuficiência imposta da vida natural, e você vai ver que ele é o segredo do romance das realizações do Novo Testamento.
Um elemento de ofensa neste ensino é que demanda uma reconhecida e ratificada fraqueza; requer que temos que confessar que em nós mesmos, para todos os propósitos Divinos, somos impotentes e inúteis, e de nós mesmos não podemos fazer nada. O culto do homem natural à força, eficácia, aptidão, habilidade, encontra-se com uma terrível repulsa quando é confrontado com a declaração de que o triunfo universal de Cristo sobre jerarquias mais poderosas do que estas da carne e sangue foi porque “Ele foi crucificado através da fraqueza” - Deus reduziu-se até uma certa impotência! - e “Deus escolheu as coisas fracas para confundir as poderosas”, 2Cor. 13:4; 1Cor. 1:25-27.
“Me gloriar nas fraquezas para que Seu poder possa ser mais manifesto” é algo que não tem nada a ver com o Saulo de Tarso original, mas que mudança extraordinária na mentalidade. Deus tem, entretanto, sempre traçado uma linha muito ampla entre “força e poder” natural por um lado, e “Meu Espírito” pelo outro, e por todo sempre permanece a lei que aquele que odeia sua vida (psuche, vida natural) a guardará para vida eterna (aionian-zoe, vida Divina das eras), João 12:25, é claro, em relação aos interesses de Cristo.
Há mais duas lições que podemos mencionar ao ser definido o “novo homem”, as quais são parte da educação e entreinamento do espírito ou “homem interior do coração”. Ele tem que aprender um novo caminhar. Muitos deslizes e, talvez, quedas podem ser sua experiência aqui, mas são honoráveis se elas são marcas de uma saída sob o comando de Deus, ao invés de ficar parado em desobediência carnal ou medo. O novo relacionamento do filho prodigo significava novos sapatos, e numa posterior significância isto significava “andando segundo o espírito e não segundo a carne”, Romanos 8:4. temos mostrado que a natureza deste andar é que razão, sentimentos, e escolha natural já não são mais as leis diretivas ou critério do homem espiritual. Pois, para estes há experiências frequentes de uma colisão e contradição entre a alma e o espírito. A razão ditará um certo curso, as afeições urgirão uma certa direção, a vontade procurará cumprir estes juízos e desejos, mas há uma captura num lugar no interior, um algo chato, pesado, frio, entorpecido, no centro de nós que estraga tudo, nos contradiz, e todo o tempo em efeito, diz não! Ou pode ser o inverso. Uma compulsão e constrangimento interior, não encontra nenhum encorajamento a partir de nosso juízo natural ou razão, e é categoricamente contrário a nossos desejos naturais, gostos, inclinações, preferencias, ou afeições; ao passo que nessa mesma esfera natural não estamos de jeito nenhum dispostos para tal curso. Neste caso não é o juízo contra o desejo como é frequentemente o caso na vida de todo o mundo, mas o juízo, desejo, e volição todos unidos contra a intuição. Agora é a crise. Agora é para ver quem vai governar a vida, ou que caminho é para ser escolhido. Agora o homem natural ou o homem exterior sensorial e o homem espiritual ou interior têm que resolver os assuntos. Aprender a caminhar segundo o espírito é uma lição para a vida toda do novo homem, e assim que ele for vindicado – como ele sempre será no longo prazo – ele virá a tomar a ascendência absoluta sobre o homem “natural” e sua mente, e assim, pela energização do Espírito Santo no espírito do novo homem, a Cruz será forjada para a nulificação da mente da carne – que em coisas espirituais sempre acaba em morte, e na entronização da mente espiritual, a qual é vida e paz, Romanos 8:6.
Isto, então, é a natureza do andar segundo o espírito, e sua aplicação é facetada. Mas devemos lembrar a lei deste andar, a qual é a fé. Nós “andamos no espírito”, mas “nós andamos pela fé”.
Para andar pela fé, deve haver na própria natureza do caso, um despido de tudo que o homem exterior dos sentidos se apega, demanda, implora, como uma segurança e uma garantia. Quando a vida espiritual do povo de Deus está no ascendente, eles não são perturbados nem pela ausência dos recursos humanos por um lado, ou pela presença das probabilidades humanamente esmagadoras contra eles por outro.
Isto é patente na história deles como registrado nas Escrituras. Mas é também verdadeiro que quando a vida espiritual é fraca, subdesenvolvida, ou na decadência, eles procuram em volta por algum tangível, visível recurso, ao qual se prender. Egito é a alternativa para Deus sempre e onde quer que a vida esteja baixa. Crer e confiar nos direcionamentos intuitivos do Espírito Santo em nosso espírito, mesmo que tudo esteja diferente dos caminhos dos homens, e mesmo que assim nos trazer para a Canaã pelo que no momento está cheio de idolatria e onde uma grande escassez reina; onde Satanás parece ser senhor, e nenhum fruto é achado; onde tudo é tão contrário ao que o nosso homem exterior tinha decidido, deve estar em conformidade com um direcionamento e uma promessa de Deus; abandonar nossa velha esfera de vida no “mundo”, romper com nossa parentela, nossa casa do pai, por isto – isto! E então ter que esperar por um despir bastante continuo desses meios, e métodos, e hábitos, e juízos, os quais são a própria constituição do homem natural – esta é a lei da caminhada espiritual, mas este é o caminho escolhido e apontado de Deus da mais poderosa vindicação. Filhos espirituais e riquezas, e frutificação, e serviço, permanência, e a amizade de Deus são para esses Abraão da fé ou esses filhos de Abraão no espírito. Deus tem estabelecido uma base de fé para Sua superestrutura de glória espiritual, e somente aquilo que é construído sobre tal fundação pode servir fins espirituais. Que este seja o teste de nosso caminhar em todo assunto pessoal, doméstico, de negócios, e igreja. Aqui, novamente, temos um principio o qual se aplicado, seria revolucionário, e chamaria para o abandono de uma tremenda quantia de coisas mundanas carnais “naturais” em nossos recursos e métodos. “fé sem obras está morta”, verdade, mas as obras da fé – do espírito – não são aquelas da carne, a diferença é incomparável. O caminhar da carne é uma coisa mas o caminhar no espírito é outra bem diferente. As coisas do Espírito são loucura para a carne. Homens de fé veem o que outros não veem e agem em conformidade. Isto também sendo verdade de homens que perderam a razão, os dois são frequentemente confundidos, e os filhos da carne pensam dos filhos do espírito como loucos ou insanos. Eles são incapazes de discriminar entre até a insanidade dos homens e “a loucura de Deus que é mais sabia do que os homens”.
Abraão foi fortificado pela sua fé, mas seu caminhar na fé era intensamente prático, todavia muito diferente do caminhar na carne. Um escritor disse que a fé nos traz em dificuldades que são desconhecidas aos homens que andam na carne, ou quem nunca saíram na fé, mas tais dificuldades, nos colocando para além do poder da carne, para ajudar fazer especial revelações Divinas necessárias, e Deus sempre tira proveito de tais momentos, para dar essa educação necessária do espírito. É deste modo que os homens do espírito são ensinados e chegam a conhecer Deus como ninguém outro O conhece. Desta maneira a fé é a lei do caminhar do novo homem – o homem interior – que traz ele por sucessivos estágios para o próprio coração de Deus, Que coroa este progresso com está incomparável designação “Meu amigo!” Uma outra coisa em geral tem que ser mencionada. O novo homem do espírito tem que aprender uma nova fala. Existe a linguagem do espírito, e ele terá que perceber cada vez mais que “palavras persuasivas de sabedoria humana”, ou o que o homem chama “sublimidade de palavras” (1Cor. 2:1) de nada valerão no serviço espiritual. Se todos os discursos das religiões e pregações e falar sobre o Evangelho que acontece numa semana fosse a expressão do Espírito Santo, que impacto tremendo de Deus sobre o mundo seria registrado. Mas não é obviamente assim, e este impacto não é sentido. É impossível falar no e pelo Espírito Santo sem alguma coisa acontecer que seja relacionado à Eternidade. Mas esta capacidade pertence unicamente aos “nascidos do Espírito”, espíritos os quais foram ligados ao Senhor, e ainda assim eles têm que aprender como cessar de suas próprias palavras e “falar ao eles serem movidos pelo Espírito”. É uma parte da educação do homem interior ter seu homem exterior imolado na questão do falar, e ser trazido ao estado o qual Jeremias foi trazido, “Eu sou apenas uma criança, não posso falar”. Não só como pecadores temos que ser crucificados com Cristo, mas como pregadores, palestrantes, ou falantes. A circuncisão de Cristo que Paulo diz, é o cortar do corpo inteiro da carne, tem que ser aplicado a nossos lábios, e nosso espírito tem que estar tanto em domínio que em todos os assuntos onde Deus não pode ser glorificado, nós “não podemos falar”. Uma facilidade natural de discursar não é em si mesma força para ministério espiritual. Pode ser uma positiva ameaça. É um estágio de desenvolvimento real espiritual quando há um temor genuíno de falar a menos que em “palavras que o Espírito Santo ensina”. Por um lado uma inabilidade natural para falar não precisa ser uma desvantagem. Estar presente “em fraqueza e temor, e grande tremor” (1Cor. 2:3) pode ser um estado de ânimo que se torna um ministério apostólico, ou melhor, um ministério do Espírito Santo. A fala de Deus é muito diferente em todos os sentidos daquela dos homens. Quanto é dito nas Escrituras sobre “conversação”, “a língua”, “palavras”, etc, e sempre com a ênfase de que isso deve estar no comando do espírito, e não meramente expressões da alma em nenhum dos seus departamentos.
Se é verdade que somente o espírito vivificado pode receber revelação Divina, é igualmente verdade que tal revelação requer uma dádiva de fala Divina a fim de realizar seu fim espiritual.
Há muitos que pregam ou ensinam a verdade como a partir de uma apreensão mental com a habilidade natural, mas as potencialidades vitais dessa verdade não estão sendo manifestas nem em suas próprias vidas nem nas vidas dos que a ouvem. Os resultados espirituais do esforço e gasto valem dificilmente a pena. A virtude da fala resultando em fruto persistente para a glória de Deus, seja esse falar pregando, ensinando, conversando, orando, não é em sua lucidez, eloquência, finura, engenho, sagacidade, reflexão, paixão, seriedade, contundência, compaixão, etc., mas somente em que é uma fala do Espírito Santo.
“Tua fala te trai” pode ser aplicado em muitas maneiras, pois se um vive na carne ou no espírito, no homem natural ou no homem espiritual, sempre será manifesto por como falamos e o efeito espiritual do fruto de nossos lábios.
Oh, por lábios crucificados dentre o povo de Deus, e Oh, por lábios dentre os profetas de Deus tocados com as brasas de fogo do sangue salpicado desse grande altar do Calvário.
Tendo lidado com um certo grau com a diferença, natureza, e características do homem interior e exterior, devemos agora entrar em alguns ênfases específicos. O primeiro destes é tudo inclusivo, e relaciona-se à
isto é ilustrado pelo simples diagrama aqui descrito. [clique aqui para visualizar o diagrama "The Inner Man of the Heart"]. A criação do homem está marcada em seu ser tripartito, com seu espírito como a esfera de sua união com Deus para todos os propósitos Divinos. A natureza desta união encontra-se abaixo, e é quíntupla. Na queda a alma foi permitida tomar a ascendência sobre o espírito; o espírito com consciência, comunhão e intuição sendo submetida à alma com sua razão, desejo e volição. Esta ascendência da alma fez o homem do que é mais tarde chamado; o homem “natural” ex., almático (Gr. psukikos), e porquanto foi o raciocínio, desejo, escolha, que foram inspirados e incitados pelo diabo, e a capitulação foi para ele, e a união do espírito com Deus foi rejeitada e violada em todas suas reivindicações, o resultado é que o homem não está somente separado de Deus mas em seu estado natural é horizontado por uma vida mais baixa da que foi intencionada. Ainda mais, ele é depois, chamado “carne”; esta é a lei ativa de sua condição caída. Não é algo nele, é ele mesmo, o principio real de seu ser, e é sempre colocado contra o “espírito”, o qual é o principio real da vida re-unida com Deus pela regeneração.
Além disso, como ele se rendeu, não somente à vida da alma, mas ao diabo, ele é para sempre, até libertado por Cristo, acionado e influenciado pelo “deus deste mundo”, cujos métodos não são sempre manifestados contra Deus, mas estão sempre no lugar de Deus, mesmo até o ponto de projetar uma religião falsificada, com fraseologia e meios similares. O resultado de tudo isto, como temos visto, é morte espiritual ou de espírito; e a natureza da morte na Bíblia é primeiramente a separação do espírito de Deus. Tudo o resto que é chamado de morte resulta disto. Perdeu-se a semelhança, comunhão, conhecimento, cooperação, domínio, com tudo o que por eles Deus queria e intencionava – esta é a fundação da morte. Assim portanto “em Adão todos morreram”, “a morte passou para todos”. Isto pode ser representado pelas linhas que são definidas mais claramente ao se moverem em direção à Cruz. Este movimento indica como através do tempo do Velho Testamento, que Deus por tipos e figuras está sempre pregando o fato de que a morte é Sua sentença e deve ser levado a cabo. Podem ser vistas também, linhas que se alargam desde o ponto da queda e a morte. Isso representa a mente do homem natural acerca de si mesmo. Ele recusa o veredito Divino, e acreditando e pregando um evangelho da bondade inerente da natureza humana, procura desenvolver um sistema de melhora por todas as maneiras e meios. Para ele, salvação está em si mesmo, e civilização, educação, reconstrução social, melhoramento mútuo, etc., vai finalmente trazer uma idade de ouro. Ele recusa a Palavra de Deus que demanda novo nascimento. Ele faz do pecado e mal, algo negativo, e assim por diante. Por conseguinte, a estimativa do homem de si mesmo está sempre crescendo, e o contrário à mente de Deus.
No centro da história Deus coloca a Cruz, e na Pessoa representativa de Cristo reúne toda a raça sob Sua própria sentença e a leva até o seu completo desenvolvimento na morte. Descendo pelo centro da Cruz está uma linha zero preta. Isto marca no juízo estabelecido de Deus, o fim do homem natural. Desde esse ponto Deus não tem mais nada a ver com o homem, apenas no terreno dessa vida que é gerada da morte (Rev. 1:5). Ele demanda que haja tanto uma aceitação e testemunho nascido do fato de que quando Cristo morreu nós morremos, que nós fomos “crucificados com Cristo”, (Rom. 6:3; Col.2:12, etc.) isto tem sido tratado em certa medida em “Incorporação em Cristo”, Nm.1*. Logo chegamos a este lado da Cruz e as linhas se cruzam uma outra vez. Primeiro, está o começo do novo homem – o homem interior – o homem espiritual. Ele é “gerado novamente pela ressurreição de Jesus dentre os mortos”, 1Pe. 1:3. Aqui incia-se essa vida, caminhar, conhecimento espiritual, etc., do qual temos falado, e portanto, aqui começa esse processo da vida pelo qual o novo ou homem espiritual toma a ascendência sobre o velho ou homem natural pelo poder da Cruz.
À medida que “andarmos no espírito” cessamos de “satisfazer os desejos da carne”. Assim, no espírito pela habitação do Espírito de Deus há, por meio do Calvário, uma restauração, e mais do que uma restauração da semelhança perdida, comunhão, conhecimento, cooperação, e domínio espiritual.
Enquanto o homem espiritual e interior é renovado, fortalecido, educado, o homem natural e exterior é levado à sujeição e roubado de seu domínio, até lentamente a alma ser feita a serva do espírito renovado, e o corpo é subordinado como o instrumento para fazer o que a alma tem chegado a entender enquanto à vontade do espírito, que por sua vez foi “ligado ao Senhor Um Espírito”.
Não há limite de tempo para este processo ou progresso. Alguns têm mais que desaprender que outros. Os espíritos de muitos não são tão puros como os de alguns porque eles têm sido abafados e obscurecidos por muita apreensão mental ou emocional. Muitas vezes um vê numa reunião pessoas cujos espíritos recebem muito pouco porque eles estão julgando com suas cabeças segundo algumas doutrinas aceitadas, ou eles são preconceituosos, desconfiados, tendenciosos, ou escravos de um sistema e não em liberdade no espírito. É uma alegria encontrar um espírito puro e aberto. Neste sentido temos que “voltar e nos tornar como pequenas crianças”. Quão puro o espírito de uma criança é! Por isso, quão verdadeiras são suas intuições e discernimentos. Alguns de nós lembra agora do juízo que fizemos sobre certas pessoas, quando nós eramos muito jovens. Nossas conclusões eram bem claras e definidas, apesar de nunca podê-las declarar, mas olhando para trás com o entendimento maior, quão perfeitamente correto estávamos, e o tempo tem só corroborado nossos “sentimentos”. Nós não chegamos a eles pelo raciocínio, ou conhecimento, ou mesmo observação estudada, nunca poderíamos dar nossas razões ou nos explicado na questão. Estas eram puras intuições de um espírito transparente. Esse é para ser nosso estado, não na esfera natural mas na Divina. Senhor, nos faça nesta questão ter o espírito de uma criança, pois dos tais é a esfera dos celestiais!
Agora vemos por que é que o Senhor está primeiramente interessado com nosso espírito. É aqui que a nova vida reside; é aqui que o Espírito Santo opera: é aqui que nossa verdadeira educação acontece: é aqui que temos comunhão com Deus: é aqui que é para sermos feitos fortes: é aqui que resistência ao inimigo é para ser estabelecida: é aqui que autoridade sobre forças malignas espirituais é para funcionar. É este espírito possuído da ressurreição da vida de Cristo que é a semente do corpo ressuscitado; é aqui que nós somos salvos na prova: é aqui que essa vida sem pecado, inviolável, de Deus não está (1João 3:9, 5:18) em nosso velho homem ou “exterior”. É apenas quando vamos para o homem exterior que o inimigo tem poder sobre nós.
Coloquemos apenas uma nota de aviso aqui. Existe um perigo em vivermos demasiado em nosso próprio espírito como um algo em si mesmo. Para o filho de Deus regenerado, o Espírito Santo é o morador Divino do espírito humano, e não é nosso espírito mas Sua presença em nosso espírito que tem que ser nossa direção e governo. Uma maior razão para este aviso será mencionado mais tarde, mas como um principio muito vital de segurança nesta questão, enfatizemos a natureza corporativa da obra do Espírito Santo. Ele é essencialmente a dádiva para o Corpo de Cristo como um todo, e somente habita membros individuais relativamente. É Cristo corporativo quem é ungido nesta era para cumprir o eterno propósito, e o Espírito Santo repousando em e sobre o “Corpo” (1Cor. 12:12) energiza e dota cada membro em relação ao conjunto e à “Cabeça” (Ef. 1:22). Consequentemente, direção espiritual deve ser corporativa, e o complemento, corroboração, e confirmação deve ser buscado nos espíritos de “dois ou três” membros. Este “discernir do Corpo” (1Cor. 10:16,17; 11:29) é importante na questão do serviço na comunhão. Deus é zeloso da ordem adequada no Corpo de Cristo, e falhar em reconhecer isto é a causa rastreável de muito erro, caos, e ruptura; como também de fracasso, sofrimento e vergonha. Existem também “juntas de fornecimento” no “Corpo”, e embora eles não componham uma classe ou ordem sacerdotal ou eclesiástica, eles estão em – pelo desígnio de Deus e selo do Espírito – numa posição e capacidade representativa. Deus não terá estes apartados, mas requer que aqueles que estão dentro da esfera de vigilância (1Pe. 5:2, etc.) consultem com eles, “comparando coisas espirituais com espirituais) na questão do serviço e conduta, como em questões da verdade e doutrina. Onde isto é possível, Deus fecha Sua direção a esta lei, e somente problemas podem resultar mais cedo ou mais tarde se a lei é ignorada. Não devemos negligenciar as designações Divinas dentro do “Corpo” (Ef. 4:11 -14). estas designações foram feitas e estes dons pessoais foram dados para o “aperfeiçoamento dos santos para a obra e ministério, para a edificação do Corpo de Cristo até” - até quando, o fim da era apostólica? - “até que cheguemos... à medida da estatura da plenitude de Cristo”, e isso ainda não tem acontecido.
TENDO sido tão definitivo em apontar que todas as operações Divinas no “Novo Homem” são direcionadas para a completa ascendência do espírito sobre a alma e corpo, e que a unção de Deus repousa dentro e sobre o “Homem Interior”, podemos apenas salientar duas coisas. Uma é que qualquer coisa que possa aparecer do contrário na emoção, prazer, gratificação, alegria, atividade, resolução, etc., somente aquilo que vem do Espírito Santo-habitado-espírito é espiritual e efetiva fins espirituais. O homem natural-almático pode fazer óleo, o qual é uma imitação do “Óleo da Santa Unção”, ou fogo que é “Fogo Falso”, que parece servir o mesmo propósito e produz resultados similares. Assim, na mesma reunião, alguém pode falar por revelação sob a unção do Espírito de Deus, trazendo aqueles presentes face a face com questões de tremenda significância, e outro pode lançar-se num mar revolto de ideias bonitas e correntes emocionais fortes, e capturar a reunião, mas para nenhuma das pessoas discernentes espirituais presente. E pressão e vigorosidade da vida deixam muitos abertos para o perigo desses estimulantes emocionais, mentais, e volicionais, mas pode apenas ser na esfera religiosa o que o álcool ou drogas são na esfera física. Os resultados perniciosos são que pessoas devem ter mais e mais, e eles selecionam tal como os pode produzir, e se reúnem em volta de um homem. Isto é claramente mostrado por Paulo ser “carnal”. É o oposto da “unção que tendes recebido residindo em vocês, e não precisam que ninguém vos ensine”. Isto faz necessário a segunda coisa, a saber, discernimento espiritual. Devemos procurar mais e mais do Senhor, um vivificar e purificar do espírito, e devemos andar segundo o espírito em qualquer que seja o discernimento que tenhamos, para assim sermos salvos do “óleo” da imitação que engana e finalmente nos joga ou no erro ou nos leva a um beco sem saída. Tais são os que são “levados por todo vento de ensino”. Discernimento espiritual é uma das necessidades mais vitais do povo de Deus hoje. Nada pode tomar seu lugar, nem mesmo o mais sábio e melhor ensino ou conselho. Somente aqueles que têm discernimento espiritual serão poupados da distração e desespero da desconcertante massa de ensino conflitante, “manifestações”, e movimentos destes dias por vir.
Há outra coisa que obreiros cristãos devem lembrar. É sempre perigoso e paralisante permitir sentimentos almáticos humanos entrar e tomar a precedência sobre o espírito em relacionamentos, onde ajuda espiritual é preciso. Compaixão, amor, simpatia, preocupação, interesse, desejo de ajudar, etc., deve ser absolutamente sob o controle e direção do espírito. Falhar em observar esta lei tem resultado em algumas das tragédias morais e espirituais mais horríveis na vida dos obreiros cristãos. Se permitirmos ou atração natural ou desejo humano por um lado, ou repulsão natural e desgosto humano por outro lado, para ter alguma posição dominante, as consequências podem ser desastrosas, e o resultado será certamente fracasso espiritual. Muitas vezes mesmo no caso de um relativo querido, o interesse humano tem de ser bem secundário – às vezes excluído totalmente – antes de que um acontecimento espiritual possa ser efetuado. NOSSA vontade e anseio tem que ser rendido ao de Deus.
Antes de fechar aí, há apenas duas coisas que um sente que devem ser mencionadas. Tendo visto que a base de toda comunhão e cooperação com Deus é espiritual, em e através do espírito nascido de novo, devemos perceber que isto imediatamente define a natureza real de nosso serviço. O pano de fundo de toda condição cósmica é espiritual. Por trás das coisas visíveis estão as coisas invisíveis. As coisas que apelam não são as coisas últimas.
“O mundo inteiro jaz no maligno”. Existe uma jerarquia espiritual que, antes deste mundo existir, revoltou-se contra a igualdade do Filho com o Pai no Trono, e apesar da expulsão para fora do céu e condenação eterna que se seguiu, tem estado em revolta ativa e antagonismo a esse “eterno propósito” por todas as eras. Uma certa retenção judicial sobre esta terra e a raça em Adão foi adquirida por Satanás através do consentimento desse primeiro Adão, por meio do qual o propósito de Deus deveria ter sido realizado nesta terra.
Deste modo temos Paulo dizendo aos membros do Corpo de Cristo – O Último Adão – que sua - “luta não é contra mera carne e sangue, mas contra principados, e potestades, e príncipes das trevas deste mundo, e hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais”.
Quanta coisa é recolhida em essa frase inclusiva “das trevas”. Quanto é dito sobre isso nas escrituras. A necessidade de ter olhos abertos é sempre básico para a emancipação (ver Atos 26:18). a causa de toda “estas trevas” é dito ser “hostes espirituais da maldade nos lugares celestiais”. Literalmente traduzido, as palavras são “as espiritualidades” ou “os espirituais”, significando, seres espirituais. “Maldade” aqui não apenas quer dizer meramente maldade inerente ou mal, mas malignidade; destrutivo, nocivo.
“Nos lugares celestiais” simplesmente significa habitando uma esfera além da terrena, não limitada a localidades geográficas terrenas; movendo-se na esfera cercando a terra e habitação humana.
“Príncipes dominadores” significa que estas hostes espirituais malignas estão dirigindo e governando o mundo onde quer que o governo de Cristo não tenha sido sobreposto pelo meio de Seu Corpo – a Igreja espiritual.
“Principados e Potestades” (autoridades) representam ordem, classe, método, sistema. Satanás não é omnipresente, daí ele deve trabalhar através de uma divisão organizada do mundo sob estes principados e autoridades, e ele mesmo “vai lá e para cá na terra”, e tem assentos aqui e lá (Job 2:2, Rev. 2:13, etc.).
O apóstolo declara que a explicação das situações é para ser catada no invisível, por trás da aparência atual.
O que parece como o natural tem sua origem muitas vezes no sobrenatural. O homem está sempre tentando dar uma explicação natural e portanto colocar coisas direto por meios naturais. Mas quando eles vêm contra uma situação na qual interesses do Cristo de Deus está envolvida, ele é derrubado e vencido. Tais situações se tornaram comuns – ou mais ainda – a ordem esmadora do dia entre “obreiros cristãos” nestes dias, tanto no exterior como em casa. Não temos intenção de tratar com o assunto em medida aqui, mas declarar o fato, e fazer lembrar o povo do Senhor especialmente que em mais esferas do que essa de atividade Divina, “o que é visível não foi feito das coisas que se veem”, mas essa multidão de coisas na vida diária que são hostis para interesses espirituais devem ter sua explicação por detrás. Enfatizemos que esta união espiritual com Deus na super Cósmica significância da Cruz de Cristo significa que nossa suprema efetividade está na esfera espiritual. Nós que somos os “espirituais” Divinos é para sermos energizados pelo Espirito Santo para ter ascendência em Cristo sobre os “espirituais” Satânicos, e assim saber algo mais do que mero domínio terreno, mas, “assentados juntamente com Ele nos celestiais” (quanto a nosso espírito) temos que aprender a reinar nesse maior “reino dos céus” do qual o reino milenar terreno é uma contrapartida terrena.
Afirmemos novamente que todas as energias de Deus em nosso espírito são para uma união espiritual corporativa com Cristo através do qual o impacto de Sua vitória e soberania será registrada entre e sobre os “principados e potestades”, etc., e sua dominação paralisada, e finalmente destruída.
A última palavra é para apontar que é por causa de que o homem tem, e centralmente é, um espírito, que ele pode ter intercurso com espíritos caídos, nós acreditamos que isto explica o sistema inteiro do espiritismo (espiritualismo) e que os supostos defuntos com os que os espiritualistas comunicam-se são nada menos que estas “hostes espirituais” personificando o defunto, a quem eles conheceram durante a vida. Deixando as muitas fases disto em suas operações e acontecimentos no fim dos tempos, observemos que o terrível nêmesis em mentes e corpos naufragados; almas assombradas, impulsionadas, atormentadas, razão desprovida; asilos lotados, prisões; suicídios, naufrágios morais e espirituais, etc., é porque aquilo que foi dado ao homem especificamente para união, comunhão e cooperação com Deus, a saber, o espírito do homem, tem sido usado como o médium e instrumento para esta invasão demoníaca e controle de sua vida. As tremendas advertencias e juízos terríveis associados com todo tipo de espiritismo; necromancia, bruxas, “espíritos familiares”, etc., são por causa da cumplicidade do espírito, flerte, consorte com espíritos caídos, cujo propósito é sempre capturar homens e mulheres por meio de seus espíritos. Isto eles farão mesmo pelo disfarce de um anjo da luz, e falando religião. Estranho, não é, que cinquenta anos atrás homens jogaram fora a crença no sobrenatural nas escrituras, e hoje eles e sua escola com tanta força abraçam o espiritismo? Certamente isto é “a operação do erro” enviada para que eles não recebam a verdade por amor a ela, “possam crer UMA MENTIRA” a fim de que sejam condenados” (2Te. 2:11).
Foi o contexto de suas vidas que levou à destruição dos egípcios, cananeus, etc., e isto era espiritismo em formas diferentes; mas foi eles terem sido unidos a demônios que os envolveu.
As pessoas mais espirituais salvo da união do novo nascimento com Deus, estão no maior perigo aqui, e até o próprio povo do Senhor, por razão de sua mesma espiritualidade, precisam constantemente permanecer na Cruz de Cristo, para que eles não fiquem expostos às “ciladas do diabo”.
Em consonância com o desejo de T. Austin-Sparks de que aquilo que foi recebido de graça seja dado de graça, seus escritos não possuem copirraite. Portanto, você está livre para usá-los como desejar. Contudo, nós solicitamos que, se você desejar compartilhar escritos deste site com outros, por favor ofereça-os livremente - livres de mudanças, livres de custos e livres de direitos autorais.